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CARDAPIO DE CAIPIRINHAS

 

 

 

História dos Cocktails

 

 

 

 

 

 

 

Conheça abaixo um pouco da história dos principais cocktails do mundo. Aproveite!!!

 

 

SCREWDRIVER

Dizem que foram 2 mecânicos holandeses que gostavam de beber vodka na oficina e, que para despistar o chefe eles misturam suco de laranja ao copo de vodka e mexiam com a chave de fenda, e toda vez que queriam a mistura um pedia a chave de fenda (screwdriver) ao outro.

Outra versão remonta o bar do Sleek Park Hotel, na Turquia. Era início dos anos 50, quando engenheiros americanos tomavam vodka e suco de laranja, todas as noites sem exceção, e quando um deles usou a chave de fenda que carregava no bolso pra mexer seu drink, surgiu o nome para o que os americanos bebiam nas terras turquesas.

Um fato curioso, principalmente (pra não dizer somente) no Brasil, é a confusão que as pessoas fazem ao chamar o Screwdriver de Hi-fi, que foi muito famoso junto com a Cuba Libre, quem tem por volta dos 50 anos lembra com nostalgia as festinhas regadas com estes dois coquetéis. Porém Hi-fi é com vodka e refrigerante de laranja, normalmente Fanta ou Sukita, ou Crush, na época de sucesso do coquetel no Brasil.

INGREDIENTES
• 2 oz Vodca
• Suco de Laranja
• Rodela de laranja para decorar

MODO DE PREPARO
• Encha um copo Highball com gelo, adicione a Vodca e complete com Suco de Laranja

 

 

 

ALEXANDER

A década dos anos 20 do século XX, foi sem sombra de dúvidas o auge da coquetelaria, e não só a dos E.U.A. Por causa da lei seca, mas mundialmente falando, foi a época que mais surgiram coquetéis, muitos deles já contados aqui neste blog. Hoje vou falar de mais um coquetel criado no áureo ano de 1922, o Alexander.

O coquetel Alexander, tem, assim quase todos os outros coquetéis clássicos, várias versões para seu surgimento, ou foi o pedido de um cliente ao seu bartender favorito, ou o bartender que homenageou algum famoso. Para este coquetel temos as duas versões.

No dia 28 de Fevereiro de 1922, a princesa de Harewood, Victoria Alexandra Alice Mary, mais conhecida por Mary casou-se com o Visnconde Henry Lascelles, Só pra vocês entenderem Harewood é um condado Londrino, onde aconteceu a cerimonia, e lá algum bartender teria criado o coquetel Alexander, em homenagem à princesa.

Já uma outra versão relata que o coquetel foi criado pelo bartender Henry Mc.Elhome, que relatou no seu livro o surgimento do coquetel Sidecar, quando trabalhava no Ciro’s Club em Londres, uma famosa casa de Jazz, atendendo o pedido da esposa de cliente assíduo da casa que se chamava Alexander.

INGREDIENTES
• 3/4 oz Brandy (Conhaque)
• 3/4 oz Creme de Cacau Escuro
• 3/4 oz Half and Half
• Noz-moscada em pó para decorar

MODO DE PREPARO
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Coe para uma taça de Coquetel gelada
• Polvilhe a Noz-moscada no topo

Dois fatos curiosos:

  1. O coquetel que nós tomamos hoje com Brandy, Creme de Cacau, Creme de Leite e Açúcar, na verdade chama-se Brandy Alexander, pois o Alexander original era feito com gim, que aqui no Brasil chamamos de Meia-de-Seda.

  2. Brandy Alexander é a receita oficial de acordo com a I.B.A. É com cognac e não vai Açúcar.

 

 

 

DRY MARTINI

“O elixir da quietude” E.B.White

Podemos dizer que a história desse coquetel é um mistério. Desde seu criador oficial até os ingredientes e suas quantidades misturadas (ou seriam batidos?) são parte de histórias que misturam grandes nomes da literatura, cinema e política mundial.

O nosso conhecido Dry Martini pode ser uma evolução de um coquetel chamado Martinez criado por Jerry Thomas por volta de 1800 é próxima quanto aos ingredientes do nosso coquetel cheio de mistérios e aparece no livro de Jerry Thomas, que é considerado um dos primeiros, senão o primeiro livro sobre bebidas no mundo. O bartender teria criado este coquetel a pedido de um cliente que após colocar uma pepita de ouro sobre o balcão, pediu algo especial. Esse pedido teria acontecido enquanto o viajante se preparava para ir para a cidade de Martinez, na Califórnia. Apesar da receita ser parecida em ingredientes, como dissemos, o sabor talvez era um tanto diferente, já que levava o Old Tom Gin, de sabor um pouco mais adocicado, diferente do London Dry usado hoje em dia. Para os curiosos, corajosos e que só acreditam depois de ver ou provar, olhem abaixo a receita de 1887.

- Traços de bitters
- Dois traços de marrasquino
- Um copo de vinho de Vermute
- Dois pedaços de gelo
- Um pouco de Tom Old Gin

Porém, essa receita aparece somente na primeira edição do livro.
Outra história para o surgimento deste coquetel é que ele teria surgido na cidade de Martinez, na Califórnia e, por isso recebeu o nome de Martini.

Ainda tem a história de que em 1910 em um hotel de Nova Iorque, John D. Rockefeller (fundador da The Standard Oil Company, primeira no seguimento de petróleo nos USA) teria pedido ao barman John Martini um coquetel simples porém seco, logo recebeu a mistura de gin com uma sombra de vermute em uma taça, com uma azeitona dentro.

A parte interessante não é só por suas múltiplas histórias de sua criação, mas sim por sua receita que aparece com quantidades diferentes de vermute e gin. Para uns a medida é meio a meio, ou seja, a dose usada de gin é a mesma de vermute. Outros já dizem que o verdadeiro (se não perfeito) Dry Martini tem que ter mais vermute do que gin ou o vermute nada mais é do que a sombra da garrafa sobre o gin, como disse o escritor Hemingway, escritor norte-americano fã desse misterioso coquetel.

Porém a melhor questão vem depois de você decidir as quantidades dos ingredientes, mas responda rápido aquele que puder. Ele é batido ou apenas mexido? Pode ser que já tenha ouvido falar que tanto faz o método de preparo o coquetel terá o mesmo resultado, já alguns especialistas dizem que esse coquetel deve ser mexido por motivos químicos, partículas que não devem ser quebradas para que o gosto não seja alterado. Se esse for o motivo o espião mais conhecido do mundo prefere a física e, seu gosto diferenciado, já que o senhor Bond, James Bond sempre pede seu Dry Martini batido.

Seja como for, experimentando as possíveis receitas e escutando todas as histórias já contadas com pepitas de ouro ou um pedido de simples e seco coquetel podemos dizer: “Bartender, um Dry Martini clássico, por favor.”, e independente da forma feita e as quantidades usadas, saboreamos a “única invenção americana tão perfeita quanto um soneto”(Mencken).

INGREDIENTES
• 3 oz Gin
• 1/4 oz Vermouth Seco
• Zest de limão
• Azeitona no palito para decorar

MODO DE PREPARO
• Mexa os ingredientes em um Mixing Glass com gelo
• Coe para uma Taça de Coquetel gelada
• Adicione o Zest de limão e a azeitona por último

 

 

 

MANHATTAN

Um bom whiskey é cowboy, no máximo com duas pedras de gelo, que não é para ter água atrapalhando o sabor único. Isto era rotineiro nos bares espalhados pelo mundo até surgir um coquetel, peça um Manhattan ao bartender e surpreenda-se com a sugestão e com a mistura de sabores do whiskey americano (o rye é o mais comum), com vermute tinto doce ou seco e bitter.

Um coquetel de um sabor forte e marcante, urbano, como o bairro cujo nome faz homenagem, normalmente tomado por homens, criado para os homens, porém feito por uma mulher, como conta uma das mais famosas histórias que sugere que a senhora Winston Churchill, mãe do primeiro ministro britânico, criou para homenagear o candidato a presidência americana Samuel Tilden, no famoso, ou assim se tornou, Manhattan Club, em Nova Iorque.

De história e receitas tão enigmáticas e antigas, o Manhattan é um símbolo do orgulho americano, assim como os whiskeys fabricados por eles. Todo morador dos Estados Unidos já provou algumas das milhares receitas do coquetel. As variações do coquetel são infinitas. O que fazemos com a caipirinha aqui, mudamos a fruta, o açúcar e o destilado, lá acontece com o Manhattan, existe uma receita de 1891 que entre outros ingredientes se destaca o absinto. Outras receitas levam cointreau, em 1934 o livro “Cocktail Bill Boothby’s World Drinks And How To Mix Them” lista oito variações para o Manhattan.

Porém de todas as histórias a mais enigmática é a de que no primeiro livro escrito sobre coquetéis, em 1862, Jerry Thomas descreve um coquetel com ingredientes muito semelhantes com o Manhattan da senhora Churchill, o que nos poderia levar ao profano pensamento de que a senhora Winston Churchill apenas copiou uma receita e não inventou, porém o livro de Jerry Thomas “Bar-Tenders’ Guide” não era um livro muito conhecido na sociedade americana.

INGREDIENTES
• 1 3/4 oz Whiskey
• 3/4 oz Vermouth Tinto
• Gotas de Angostura
• Cereja para decorar

MODO DE PREPARO
• Mexa bem os ingredientes em um Mixing Glass com gelo
• Coe para uma Taça de Coquetel gelada
• Decore com a Cereja

 

 

 

RUSTY NAIL

A história deste coquetel está muito relacionada com seus ingredientes, whisky escocês e licor Drambuie, que é um licor à base de Whisky, mel e ervas aromáticas, o que lhe confere um aroma muito peculiar.

O surgimento deste coquetel varia entre 1930 até 1950, dependendo da fonte pesquisada, ou seja, estamos novamente na época da lei seca americana. Mais um coquetel criado para driblar uma das leis mais severas que existiu contra as bebidas alcoólicas? Talvez.

Fontes relatam que o “Prego Enferrujado”, traduzindo literalmente, tem este nome graças ao prego que o bartender usou para mexer o coquetel. Acredito muito pouco nesta versão, já que o coquetel tem a cor de um prego no começo de uma oxidação.

Outras fontes dizem que este coquetel é de Nova York e era tendência em alguns bares da cidade, porém o Club 21 foi o primeiro a dar o nome que o tornou um clássico da coquetelaria mundial.

O Club 21 era um Speakeasy muito bem freqüentado na década de 1930 nos Estados Unidos. Por ser a época da lei seca, sobravam whiskies nos bares subterrâneos, e não demoraria muito para começarem a misturar o Whisky com outros ingredientes como o mel, por exemplo. Logo, não seria difícil existir algo precursor do famoso Drambuie, o que diminuiria o sabor ruim do whisky da época.

Levando em consideração que os Speakeasies não eram bares que recebiam luz solar e nem eram muito limpos, já que muitas vezes ficavam embaixo de pisos de madeiras, não seria surpreendente existir realmente algum prego enferrujado à mão do bartender.

Seja com prego enferrujado, ou apenas a cor do coquetel que lembre o enferrujar do prego, o Rusty Nail se imortalizou como uma saída para aqueles que gostam de whisky, mas o acham muito potente no paladar.

INGREDIENTES
• 1 1/2 oz Scotch Whisky
• 3/4 oz Drambuie
• Twist de Lima para decorar

MODO DE PREPARO
• Monte o coquetel direto no copo Old-fashioned com gelo
• Decore com o twist de lima

 

 

 

NEGRONI

Esta história se assemelha a de muitos outros coquetéis, um assíduo cliente de um bar cansado dos coquetéis do estabelecimento pede para o bartender surpreende-lo e de repente todos os bartenders da região começam a confeccionar o mesmo coquetel.

Assim é a história do Negroni, um coquetel italiano, com bebidas típicas da Itália e com cor e sabor marcante de uma Ferrari. Como podemos notar o Negroni é italiano em tudo do criador aos ingredientes, e por falar no criador, este coquetel diferentemente dos outros já pesquisados, não existem dúvidas sobre quemo criou e quando.

O Conde Camilo Negroni era frequentador do Caffè Casoni (hoje chama-se Caffè Giacosa), localizado na cidade italiana de Florença, amigo do bartender Fosco Scarselli, Conde Negroni, que sempre tomava o coquetel Americano (em breve aqui sua história) pediu para que Fosco criasse algo um pouco mais forte para a entediosa tarde do ano de 1919. Após pensar por alguns instantes, Fosco acrescenta Gin London Dry ao coquetel preferido do Conde e após aprovação, dá o nome a este novo coquetel de Negroni.

Depois daquela tarde, não é difícil imaginar como este coquetel tornou-se um clássico, já que o Conde Negroni frequentava outros bares espalhados pelo mundo.

INGREDIENTES
• 1 oz Gin
• 1 oz Vermouth Doce
• 1 oz Campari
• Twist de laranja para decorar

MODO DE PREPARO
• Monte o coquetel direto no copo Old-Fashioned com gelo

 

 

 

MARGARITA

“Se a vida lhe der limões, faça margaritas” J. Buffett

A refrescante Margarita, coquetel de cenas de filmes e de praias paradisíacas, é famosa também por sua combinação de tequila, licor de laranja e suco de limão, servida em taça crustada com limão e sal, o que nos remete ao modo clássico de se tomar a bebida mexicana a base de ágave-azul.

Assim como outros coquetéis clássicos, a Margarita está envolta em mistérios e segredos, alguns revelados e outros que serão para sempre uma interrogação na história dos coquetéis. O primeiro mistério é sobre quem e quando foi inventada. Dizem que foi um barman mexicano que criou em 1934 em homenagem à uma amiga do proprietário do restaurante onde ele trabalhava. Outros contam que a Margarita foi criada em 1936 por Danny Negrete, para a esposa do irmão, Margarita, entre outras histórias que envolvem barmen e senhoras de nome Margarita.

Porém a história mais contada por todos que tomam margarita é que esta foi criada no fim da década de 1940, em Acapulco, em uma das festas oferecidas pela socialite americana Margareth Sanders, ou Sammers, que para surpreender seus convidados, entre eles senhor Hilton e atores de Hollywood, criou uma bebida com tequila, cointreau e suco de limão. Durante muito tempo se referiam a Margarita apenas como O Drinque, até o dia em que o esposo da senhora Margareth, feliz com o sucesso do drinque criado pela esposa, ofereceu em outra festa a Margarita, Margareth em espanhol.

E deste dia em diante todos já sabem o que aconteceu, de bar em bar alguém pedia a bebida refrescante, e hoje é um dos coquetéis mais vendidos em todos os dias quentes do mundo. O copo é a taça tradicional que lembra os famosos chapéus dos mariachis.

Mas não precisa hablar español ou estar no México para se tomar margarita, basta pedir quando sentir vontade de estar perto de praias ou cenas de cinema.

INGREDIENTES
• 1 1/4 oz Tequila Prata
• 3/4 oz Triple Sec (Licor de laranja)
• 1/2 oz Suco de Limão
• Sal para crustar

MODO DE PREPARO
• Cruste uma taça Fiesta com sal
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Coe para a taça Fiesta crustada

 

 

 

OLD FASHIONED

Esta história remonta a era pré proibição dos coquetéis americanos, época em que o Al Capone era um jovem italiano começando a vida de gângster em New Jersey, quando ainda não era proibido beber e podia-se fabricar destilados de milho.

Estamos na década de 1.880 nos Estados Unidos da América, os jornais começavam a usar o termo cocktail para as bebidas preparadas por barmen, ou seja, começava a surgir uma nova profissão e um novo tipo de bebidas. É nessa época que surge uma bebida feita de Bourbon, açúcar, Angostura Bitter e água com gás.

Um barman que trabalhava no Pendennis Club, um Bourbon bar prive masculino, um tipo de bar que era frequentado só por homens que bebiam Bourbon, localizado em Louisville, Kentucky,criou este cocktail. Dono de uma destilaria de Bourbon, o Coronel James E. Pepper, gostou tanto do coquetel que levou a receita para New York, mais precisamente para o bar do hotel Waldorf-Astoria, e deste bar ganhou o mundo.

Old Fashioned é provavelmente a primeira bebida preparada por barman a ser chamada de coquetel e que ganhou mais variações, além de Bourbon, pode ser preparada por Scoth Whiskey ou Rye Whiskey.

INGREDIENTES
• 1 1/4 oz Bourbon , Scotch or Rye Whiskey
• 1 cubo de Açúcar
• 2 gotas de Angostura
• 1 splash Água com gás
• Twist de laranja, de limão e 2 cerejas para decorar

MODO DE PREPARO
• Em um copo Old-fashioned, macere o cubo de açúcar com a Angostura e a Água com gás
• Encha-o de gelo e adicione o Whiskey
• Mexa bem

 

 

 

BELLINI

Os verões entre as décadas de 30 e 40 foram inesquecíveis para quem morava próximo ao Harry’s Bar, em Veneza, Itália, um dos bares mais famosos do mundo. Porém, não confunda com o Harry’s New York Bar da França, que é 20 anos mais velho (fundado em 1.911) que possui coquetéis que entraram para a história.

O Bellini foi criado no épico bar italiano, pelo bartender e fundador Giuseppe Cipriani, que homenageou o famoso pintor renascentista Giovanni Bellini, considerado um renovador do estilo veneziano, por causa da cor do coquetel que é semelhante às que usava em seus quadros.

O coquetel originalmente feito somente no verão, pois era a época da safra do pêssego. Logo os grandes apreciadores deste bar e de sua criação, entre eles Charles Chaplin e Ernest Hemingway (de novo neste blog), tinham que esperar acabar o inverno para pedir o Bellini.

Segundo Cipriani, um dos segredos para fazer um verdadeiro Bellini é usar somente pêssegos brancos; outra dica é dada por Maurice Graham Henry (citado por Cipriani no site oficial do bar) o pêssego branco deve ser ralado no ralador de queijo, para criar um “purê” de pêssego e se necessário adicione açúcar.

Quando passaram a congelar a polpa do pêssego, sem perder muitas das características da fruta fresca, o coquetel pode enfim ser apreciado nas baixas temperaturas do continente europeu.

Até hoje o Bellini é feito seguindo as dicas de Cipriani e Graham Henry, tornando o coquetel quase inalterado desde a sua criação. Uma das poucas mudanças foi a troca do copo Long Drink por taça Flute

INGREDIENTES
• 3/4 oz Suco de Pêssego gelado
• 3 oz Espumante gelado

MODO DE PREPARO
• Coloque o Suco de Pêssego na Taça Flute e depois adicione o Espumante

 

 

 

CUBA LIBRE

Houve uma época em que o principal produto capitalista se misturou ao símbolo da luta socialista, estou falando da Coca-Cola e do Rum Cubano, vou tentar desmistificar a história do coquetel que leva um deseja cubano no seu nome, Cuba Libre.

A história do coquetel é feita de polemicas e controvérsias, dizem que o coquetel surgiu durante a guerra de libertação da ilha de Cuba, em 1898, a guerra deu-se por um causa de um navio americano que foi destruído em Cuba, que até então era colônia da Espanha, os EUA alegaram que o navio foi sabotado por espanhóis e exigia a independência de Cuba e outros países da região.

Enquanto Espanha se negava a conceder a independência cubana, os EUA enviaram tropas do exército para Cuba, para guerrear contra o exército espanhol (sim é isto mesmo, os EUA ajudou Cuba em uma guerra), entre os enviados para Cuba estava o Capitão Russell e seus soldados que além de armas levaram Coca-Cola para a guerra, lá Capitão Russell solicitou uma dose de Rum e misturou com o refrigerante, bebeu com tanta satisfação que os soldados ficaram curiosos e fizeram o mesmo que o Capitão, e brindaram por uma “Cuba Libre”.

Tudo muito bom, tudo muito bem, se não fosse um pequeno detalhe, segundo algumas fontes, a Coca-Cola só chegou a Cuba após a guerra, em 1900, e o Capitão Russell voltou para os EUA ainda em 1898, temos aí um espaço de no mínimo 2 anos, mas assim como o Mojito e o Daiquiri, os coquetéis cubanos não tem data exata, existe sempre uma diferença nos dados históricos.

O importante é que a combinação de Rum (que durante a revolução cubana, 1950, tornou-se símbolo da luta socialista, pois durante os encontros dos socialistas bebiam-se Rum) e Coca-Cola, abrandava o calor sentido pelos soldados durante a guerra, e no pós-guerra foi muito consumido pelos americanos durante o verões que se seguiram.

INGREDIENTES
• 2 oz Rum Branco
• Refrigerante de cola
• Rodela de limão para decorar

MODO DE PREPARO
• Monte o coquetel direto no copo Highball com gelo
• Complete com Refrigerante de cola

 

 

 

DAIQUIRI

Podemos começar esta história da seguinte forma: Era uma vez…

…um coquetel de origem cubana, que conta como ingredientes o rum e limão. Idolatrado por um escritor americano, tornou-se parte das histórias de dois países bem diferentes…mas esperem um pouco, não seria essa a história do Mojito?

Não, caro leitores, deixem-nos explicar:

Hoje falaremos do Daiquiri, que diferente de seu compatriota não nasceu do alívio estomacal, mas sim, possivelmente, de confraternizações, coragem e falta de gim.

Daiquiri tem seu nome emprestado de uma praia, local onde foi criado por um americano que se viu sem gim para entreter seus mineradores compatriotas após dias de trabalho sob sol escaldante. Jenning Cox, o dono da mente brilhante, que misturou em um grande copo cheio de gelo suco de limão, açúcar e rum conseguiu a bebida que enfeitiçou não só os mineradores, mas também membros da Marinha americana que estavam em Cuba por conta da Guerra, já que estamos falando de 1900. Lucius Johnson, almirante da Marinha, é o apaixonado responsável pela imigração do coquetel para os Estados Unidos, por volta de 1909. Mas há quem diga que na verdade os americanos apenas aprimoraram uma mistura que os mineradores e soldados cubanos levavam preso a cintura, uma espécie de limonada doce e rum que os ajudaria a repor as energias gastas e, dava coragem para enfrentarem as longas batalhas.

O coquetel que completou 100 anos da chegada em terras americanas em 2009 despertou o interesse de Jonh F. Kennedy e do escritor americano Ernest Hemingway, morador de Cuba por 20 anos, frequentador assíduo dos famosos bares La Floridita e La Bodeguita onde tinha o mojito para ser deliciado, enquanto o Daiquiri era admirado no primeiro.

Paixão refrescante de sabor cítrico que agradou aos americanos e muitos outros países onde chegou, o Daiquiri conta com muitas versões utilizando outras frutas como banana, morango dentre outras, inclusive no bar preferido de Hemingway, La Floridita, algumas gotas de maraschino é adicionado à mistura, já no Brasil é comum adicionar gotas de groselha.

E seja o puro Daiquiri, sejam os novos sabores, o que vale é saborear uma taça deste refrescante coquetel em um dia quente de verão.

INGREDIENTES
• 1 1/2 oz Rum Branco
• 1 1/2 oz Mix de Limão (Sweet and Sour)

MODO DE PREPARO
• Bata os ingredientes em uma coqueteleira com gelo
• Coe para uma Taça de Coquetel gelada

 

 

 

AMERICANO

Quem leu a história do Negroni, deve ter ficado se perguntando, como assim evolução de um outro coquetel? E qual a história deste primeiro coquetel? E agora vamos sanar estas e outras dúvidas.

O coquetel americano surgiu primeiramente como Milano – Torino, por causa da cidade de origens dos ingredientes principais, Campari criado em Milão, e os Vermuths que normalmente são originários de Torin. Foi servido no bar do senhor Gaspare Campari, o Caffè Campari em 1860. Mas este coquetel só ganhou fama 40 anos depois, quando os italianos notaram que houve um aumento do consumo deste coquetel pelos americanos que visitavam a Itália, e completavam a bebida com gotas de água com gás. E assim o Milano – Torino tornou-se o Americano.

Uma curiosidade muito interessante é que o Americano foi o primeiro coquetel pedido por James Bond no Cassino Royale. Bond sempre pede o coquetel Americano com água Perrier, pois é “a única forma barata de melhorar uma bebida pobre”. Pra quem não sabe Perrier é uma das águas mais famosas e caras do mundo, mas isso é outra história.

INGREDIENTES
• 1 oz Campari
• 1 oz Vermouth Tinto
• Água com gás
• Rodela de laranja e twist de limão para decorar

MODO DE PREPARO
• Monte o coquetel direto no copo Old-Fashioned com gelo
• Complete com Água com gás

 

 

 

TEQUILA SUNRISE

Rock’n'roll, medicina e tequila, tudo isso e um resort de luxo, ingredientes mais do que perfeitos para uma lenda dos coquetéis, estamos falando do TequilaSunrise, um dos coquetéis mais famosos no mundo do rock, porém com muitas receitas originais e locais bem diferentes de onde foi criado.

Uma das versões mais disseminadas é que o coquetel tenha se originado no Arizona Biltmore Resort, um luxuoso resort localizado em Phoenix, Arizona nos Estados Unidos entre as décadas de 30 e 40. O bartender Gene Sulit teria criado o TequilaSunrise, para os clientes se refrescarem durante os dias quentes na cidade. A primeira versão criada por Gene era tequila, creme de cassis, suco de limão e água com gás; A receita logo ficou famosa e rapidamente mudou, saiu o suco de limão e entrou o suco de laranja, formando um verdadeiro nascer do sol.

Com o passar dos anos a receita sofreu modificações, a mais forte foi a substituição do creme de cassis por grenadine, o que fez o nascer do sol ainda mais brilhante. Esta modificação é a mais usada no mundo hoje.

Outra versão e mais curiosa de como surgiu o Tequila Sunrise é creditada ao vocalista Mick Jagger, integrante de um dos mais antigos grupos de rock ativo até os dias de hoje, os Rolling Stones, segundo o que contam, Mick era apaixonado por tequila e tomava cerca de meia garrafa por dia, durante uma turnê na década de 70 ,o médico que os acompanhavam, teria proibido Jagger de tomar tequila durante toda a turnê, e recomendou que passasse a tomar suco de laranja todos os dias. Mick Jagger seguiu a recomendação, suco de laranja todos os dias, o que o médico não sabia era que Jagger pedia ao bartender que misturasse tequila ao suco de laranja. O médico só descobriu a mentira do músico após o término da turnê, quando o guitarrista da banda contou que o brilho de Jagger durante a turnê era por causa da tequila. Seja em 1930 ou 40 anos depois, a impressão que o Tequila Sunrise causou no mundo, é que o nascer do sol é sempre refrescante, comprove o sabor do sol nascente.

INGREDIENTES
• 1 1/4 oz Tequila Prata
• 3 oz Suco de Laranja
• 1 splash de Grenadine
• Rodela de laranja e cereja para decorar

MODO DE PREPARO
• Monte o coquetel direto no copo Higball com gelo
• Adicione o Grenadine por último

 

 

 

PIÑA COLADA

Por volta de 1800… Não, não. Era 1922. Talvez 1950? Ou 1963? Bom, a história mais reproduzida data, na verdade 1954, mas não é essa pluralidade de anos que fazem da Piña Colada um coquetel especial, mas sim sua mistura totalmente latina e refrescante que nos fazem pedir una!

Sua mistura de rum, abacaxi e creme de coco que parece esquisita aos olhos, mas não ao paladar foi criada, assim conta-se, por um barman chamado Ramon “Monchito” Marrero, em San Juan, Porto Rico, no hotel Hilton, mas há quem questione toda essa informação. Um restaurante no mesmo país, chamado Barrachina tem em sua porta uma placa informando que este coquetel foi criado lá pelo bartender Don Ramon Portas Mingot, porém sua criação data 1963 e contém leite condensado em sua receita.

Também existem referências a este bebida datada de 6 de Abril de 1950, logo, quatro anos antes do barman Monchito criar no Hilton. E sua referência mais antiga é em uma revista de 1922.

Apesar da versão de 1954, no Hotel Hilton ser a mais contada das histórias, há quem diga que não foi o barman que criou o tão especial coquetel, na verdade a piña colada seria fruto da falta de um ingrediente para um outro coquetel chamado Coco-Loco que era servido dentro do coco. Ricardo Garcia, seria o responsável pela substituição do (copo) de coco que estava em falta, por um abacaxi. E, assim foi sentido sabor do coco junto da acidez do abacaxi.

Lembrada em música romântica, nos dia mais quentes a beira da piscina, servida em um abacaxi ou no copo de vidro, o que interessa é que a Piña Colada tornou-se um dos coquetéis mais famosos de Porto Rico, para o mundo. Ganhou outras versões, mas sua originalidade e diversidade de sabores a tornam uma boa pedida.

INGREDIENTES
• 1 oz Rum Branco
• 1 oz Mix de Côco
• 3 oz Suco de Abacaxi
• Triângulo de Abacaxi e Cereja para decorar

MODO DE PREPARO
• Bata os três primeiros ingredientes no liquidificador com 1 ou 2 pás de gelo, até obter uma textura cremosa
• Coe para um copo Hurricane
• Decore com a Cereja e o Abacaxi

 

 

 

MOJITO

“Mis Mojito in La Bodeguita, mis daiquiri in la Floridita” Hemingway

Um remédio a base de hortelã para males respiratórios e estomacais torna-se uma opção refrescante para aplacar o calor de Cuba e personagem principal de histórias de um autor que misturou a realidade com a ficção e colaborou para tornar o Mojito um coquetel atraente não só na aparência.

A mistura das folhas de hortelã com açúcar e um componente alcoólico, provável que fosse a aguardente na época, remete ao século XVI, época de grandes navegações, males e remédios caseiros. Francis Drake um navegante preocupado com sua tripulação criou essa mistura para ajudá-los a suportar as longas viagens, logo o remédio já era conhecido por seu sobrenome. Como conhecemos de muitas misturas medicinais que levam o álcool, caiu em gosto popular e, após a criação da empresa Bacardi no século XIX a aguardente foi substituída e, estava criado assim o Mojito. Há também a possibilidade do Mojito ter sido criado por escravos que trabalhavam em lavouras de cana de açúcar.

Porém, há a possibilidade de todas as histórias já ouvidas sobre o mojito serem criação do autor americano Ernest Hemingway, adorador deste coquetel no bar La Bodeguita del Medio, é provável que seja somente neste bar, já que para apreciar um outro coquetel a base de rum, o daiquiri ele apreciava em outro bar o La Floridita.

Seja história de pirata ou de escritor a conclusão que podemos ter é que o Mojito passou de remédio à coquetel refrescante estrelando ao lado de atores e personagens famosos que buscaram na mistura de hortelã, gelo, açúcar, limão e rum a forma de se refrescarem do calor Cubano.

INGREDIENTES
• 1 1/2 oz Rum Branco
• 1/2 Limão cortado em pedaços
• 10 folhas de Hortelã
• 1 1/2 colher de bar de Açúcar
• Completar com Água com gás

MODO DE PREPARO
• Macere as folhas de hortelã com o limão e o açúcar em um copo Highball
• Complete o copo com gelo e adicione o Rum
• Complete com Água com gás e misture os ingredientes

 

 

 

COSMOPOLITAN

As aparências podem enganar, surpreender e até formar uma opinião. Então, o que falar de um coquetel servido em taça dry, de coloração rósea e singela decoração? Deve ser doce! Com certeza é um coquetel fraco com gosto de morango. Hm…coquetel com boa aparência, mas deve ter um daqueles sabores grudentos e super adocicados. Provavelmente um coquetel doce, criado para agradar alguma mulher em alguma festa. É, se o Cosmopolitan já criou uma dentre essas impressões, ele realmente é um coquetel cuja aparência, engana.

Praticamente um personagem coadjuvante de um dos seriados femininos mais assistidos mundialmente, o cosmopolitan não é criação de um bartender, uma cidade, um estado, o que ele tem de único é seu sabor, cor e nacionalidade, este é um coquetel norte americano. Isso nos leva a deduzir que a sua autoria é disputada e, saibam que essa disputa perdura através de décadas.

O cosmo (apelido) teria nascido na década de 70 dentro de uma comunidade homossexual em Massachusetts ou teria sido criado por Neal Murray, em 1975 quando ainda era estudante e, precisando de emprego candidatou-se a vaga de bartender. No mesmo ritmo de Tom Cruise, no filme Cocktail, Murray teve de aprender a preparar os coquetéis em três dias, inclusive o mais pop da época, que era o Kamikaze. Murray, em um dia tranquilo atrás do bar teria adicionado um pouco de suco de cranberry à receita original do Kamikaze (Vodka, Cointreau e suco de limão) e, ofereceu à seu chefe a nova mistura, este por sua vez extasiado com o novo sabor teria chamado de cosmpolitan, no sentido de ser incrível.

Mas, como já falamos, muitos outros bartenders usaram receitas semelhantes e, dão seus motivos para a criação do espetacular coquetel. Algumas razões rondam a aparência e a necessidade de se aparecer segurando a bela taça de Dry, sem precisar saborear o seco Dry Martini, essa tem a data de criação entre 1985/1986 e, não leva os mesmo ingredientes do conhecido Cosmo, mas sim era usado Absolut Citrus, Triple Sec e limão e cranberry suficiente para deixar o coquetel rosa. Mas, o nosso Cosmo, a receita pedida até hoje data entre os anos de 1987/1988, quando Toby Cecchini trabalhou a receita de Cheryl Cook (descrita acima), de forma diferente usando o Cointreau e suco de limão fresco.

Com isso vimos que nosso querido Cosmopolitan não tem 35 anos de existência e, como suas fãs Carrie, Miranda, Samantha e Charlotte, obteve seu reconhecimento mór jovem, mas diferente do que aconteceu ao seriado que ajudou a colocar no gosto popular tão célebre coquetel, sua história não tem fim e, portanto ainda poderemos ver, saborear alguma outra variação que pode levar ao cosmo.

INGREDIENTES
• 1 1/2 oz Vodca Citrus
• 1/2 oz Triple Sec (Licor de laranja)
• 1/2 oz Suco de Limão
• 1 oz Suco de Cranberry
• Twist de Laranja para decorar

MODO DE PREPARO
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira
com gelo
• Coe para uma Taça de Coquetel gelada

 

 

 

LONG ISLAND ICED TEA

Long Island é um distrito localizado ao sul de New York. Ficou famoso por causa do chá gelado, que de chá mesmo só tem o nome e a cor. É um dos coquetéis mais famosos do mundo por causa da grande quantidade de destilados utilizados na sua confecção. Mas antes da receita, a história.

Como sempre, existe várias versões e curiosidades sobre este refrescante coquetel. Uma das versões é que foi criado na década de 1920 em uma comunidade chamada Long Island, em Kingsport Tennessee. Um velho Bispo foi quem criou o coquetel e passou a receita pra seu filho Ransom, que aperfeiçoou a receita duas décadas depois.

Porém, outras versões dizem que o inventor do cocktail foi o Chris Bendicksen, barman que trabalhava no Oak Inn Beach no sul de New York, na década de 1970. Cinquenta anos após da versão do Ransom.

Uma terceira versão muda apenas o nome do barman do Oak Inn Beach. Dizem que seria Robert Butt o inventor do Long Island Iced Tea, mas sem maiores informações.

Mas será que foi na década de 1920, 1940 ou 1970? Acredito que a receita surgiu em 1920, aperfeiçoada em 1940 e ficado famosa em 1970. Independentemente de quem a criou, o importante é que talvez as 3 receitas se juntaram e fizeram um cocktail extremamente refrescante e pouco alcoólico, apesar dos 4 destilados usados na receita.

INGREDIENTES
• 1/2 oz Vodca
• 1/2 oz Gin
• 1/2 oz Rum Branco
• 1/2 oz Tequila Prata
• 1/2 oz Triple Sec (Licor de laranja)
• 1/2 oz Suco de Limão
• Refrigerante de Cola para completar
• Rodela de Limão para decorar

MODO DE PREPARO
• Bata todos os ingredientes em uma coqueteleira com gelo exceto o refrigerante
• Passe tudo para um copo Collins
• Complete com o refrigerante de Cola

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